O espetáculo ficará em cartaz por apenas cinco semanas, em Chicago. Trata-se de uma fase de testes comum no teatro americano. Se a plateia não gostar de algo, mudanças ainda podem ser feitas antes da chegada da produção a Nova York.
A estreia de Pretty Woman: The Musical, na Broadway, será em 16 de agosto, no Nederlander Theater, bem no auge do verão americano. No dia 20 de julho, começam as previews nova-iorquinas, com ingressos entre 99 e 169 dólares. Mais informações aqui.
A ideia de transformar a produção de sucesso em um musical da Broadway foi acalentada durante muitos anos pelo diretor do filme, Garry Marshall. Mas sempre surgia algum problema. Com os direitos autorais, com o financiamento, com a abordagem da história nos tempos atuais…
Passou tanto tempo que Garry morreu em 2016, aos 81 anos. A atual produção, no entanto, já havia começado e sua viúva, Barbara, achou que ele gostaria que tudo fosse em frente. Assim foi feito.
A ficha técnica de Pretty Woman: The Musical é cheia de estrelas, a começar pelo diretor e coreógrafo Jerry Mitchell, responsável também por sucessos da Broadway como On Your Feet! (sobre a vida da cantora cubana Gloria Estefan), Kinky Boots (adaptação do filme, com músicas de Cyndi Lauper) e Legally Blonde (outra transposição de um filme de sucesso para os palcos).
As 24 músicas (que só serão conhecidas no dia da estreia de Pretty Woman: The Musical) levam a assinatura do astro do rock Bryan Adams e de seu parceiro musical de longa data, Jim Vallance. Pelo que já foi divulgado são baladas e rocks com uma pegada anos 80 e 90.
Mas e o elenco? Para viver a história da garota de programa Vivian e do bilionário bonitão Edward, que se apaixonam contra tudo e contra todos, foram escolhidos os atores Samantha Barks e Steve Kazee. Ela é britânica e está fazendo sua estreia na Broadway em Pretty Woman: The Musical. No cinema, Samantha viveu a personagem Éponine, no filme Os Miseráveis, de 2012.
Steve Kazee é um pouco mais conhecido na Broadway. Em 2012, ele foi o protagonista do musical Once, pelo qual ganhou o prêmio Tony de melhor ator.
A história de Pretty Woman: The Musical é a mesma do filme de Garry Marshall, só que amparada pelas 24 canções inéditas de Bryan Adams e Jim Vallance (aliás, não espere ouvir o sucesso Oh, Pretty Woman, de Roy Orbison, que embalava o filme, já que, no teatro, serão só músicas originais).
Há, porém, algumas diferenças na trama. A personagem Vivian surge mais empoderada. A moça sabe que não é só ela que necessita de ajuda: Edward é alguém que também precisa ser salvo. E eles fazem isso um pelo outro, em nome do amor. Pois é, assim como em Hollywood, na Broadway, os finais felizes também são muito bem-vindos.
Fotos: reprodução da internet