Vídeo: na Tailândia, o café extraído do cocô do elefante

A gastronomia tailandesa é um sucesso mundo afora, com pratos de sabores e perfumes que encantam o paladar e iguarias que aguçam a curiosidade, como grilos e gafanhotos servidos em mercados de rua.

Na minha mais recente passagem por Bangkok, fui apresentado ao elephant dung coffee pelo super insider da cidade Marcos Pires, da Kept Secrets. Degustei o café do elefante, vamos chamá-lo assim, no The Siam, hoje o melhor hotel da cidade.

Também conhecido como black ivory coffee, ele é considerado o café mais caro do mundo. Uma xícara chega a custar 50 dólares, em Bangkok, e 75 dólares, em Nova York ou Londres.

O café é suave, não tem o amargor do café tradicional e deve ser consumido sem leite, sem açúcar ou adoçante. Ele é produzido por elefantes no norte da Tailândia a partir de grãos arábica.

É assim: os bichinhos são alimentados com grãos de café e os digerem por até 70 horas. Bom, depois disso, eles evidentemente fazem suas necessidades e delas são extraídos os mais puros grãos. Ficou na dúvida? É isso mesmo. O café vem do cocô do elefante.

Eles precisam consumir cerca de 33 quilos para produzir 500 gramas de café. No santuário onde o café é produzido, vivem apenas 20 elefantes, que eram órfãos e estão sob os cuidados da fundação Black Ivory Coffee Co. Ltd., que destina 8% da receita com as vendas do produto para cuidar dos animais.

O ritual de preparação leva até 20 minutos. Acompanhe no vídeo que produzi lá e aproveite para se inscrever no canal Carioca NoMundo, no YouTube.

 

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