
Acredite se quiser: 1.500 euros é quanto custa, por pessoa, o jantar no Sublimotion, no Hard Rock Hotel, em Ibiza, na Espanha.
Com esse preço não é de se admirar que o novíssimo restaurante do estrelado chef espanhol Paco Roncero já seja considerado o mais caro do planeta. E o mais tecnológico também.
O grande barato do lugar é mexer com a emoção dos 12 comensais por noite, misturando 20 pratos de pura gastronomia molecular, efeitos especiais e muito teatro.
Tudo isso numa sala sem janelas, onde mesa e paredes são transformadas em telas de projeção.
Para entrar, é preciso bater numa porta sem identificação que fica na rua do hotel. Depois de passar por uma espécie de depósito e um elevador que vibra ao som de rock pesado, chega-se na tal sala lacrada com uma única mesa.
Nas duas horas e meia seguintes, a equipe de Roncero, composta por músicos, técnicos e ilusionistas, se encarrega de deixar todo mundo de boca aberta.
Seja para devorar as criações muito loucas do chef – tipo pedaços de azeite sólido, queijo líquido, bloody marys em tubos de ensaio que se agitam sozinhos e sobremesas em pratos voadores — ou para se encantar com o show de luzes e vídeos em 360 graus que simulam parques, praias, geleiras, pomares. Tudo combinando com os pratos, claro.
Original, né? Se bem que o Sublimotion me lembra muito o Ultraviolet, um restaurante em Xangai, na China, que já saiu aqui no Carioca no Mundo e que é um pouco mais “baratinho”, vamos dizer assim, com o preço de 700 euros. E com a vantagem de que o Ultraviolet funciona o ano todo, enquanto o Sublimotion só abre nos meses do verão europeu.
